Depois de ouvir as palavras guia, na casa do Pai, pude concluir algumas coisas:
“Devemos seguir e reafirmar nossos valores mesmo quando não
estamos sob o olhar do outro.”
- Pode parecer óbvio (e até clichê) mas, na nossa condição
humana, tentamos agradar e conseguir a aprovação dos que nos cercam, mesmo que
para isso tenhamos que nos desvincular dos nossos valores. O certo é que, antes
de querer agradar o outro, devemos ser quem somos de verdade, não deixar nossas
crenças de lado para satisfazer caprichos humanos.
“Não vivemos em vão se vivermos para cuidar do outro.”
- Não é uma questão de solidariedade, apenas. É ser amor
durante o sofrimento, ser “sopro de ar fresco no deserto”. É ser o cuidado de
Deus na vida do próximo. É ser ação quando a maioria apenas fala (pede a Deus)
por mudanças.
Não posso deixar de pensar em quantas vezes me senti ridícula
quando me permiti ser, fora de casa, a pessoa que sou dentro dela. Algumas pessoas
me olhavam (e ainda olham) com cara amarrada, recriminando quem eu sou. Tantas vezes
desejei e tentei mudar para agradá-las, sempre em vão. A verdade é que não
posso mudar quem eu sou, (claro que posso diminuir uns defeitos aqui e ali e
trabalhar minhas qualidades), mas quem eu realmente sou, isso não dá para
mudar! E, se tem uma coisa que aprendi hoje, é que esse meu jeito pode ser
sopro de ar fresco no deserto da vida de muita gente!!! E, o melhor de tudo, é
que não preciso deixar meus valores de lado pra ser quem eu sou, por que é tudo
uma coisa só, sabe?! Eu sou tudo aquilo que acredito, defendo, cultivo!
Agora pergunto, quem é você? Quais são os seus valores?