"Eu não tenho ideia porque a gente fica adiando as coisas, mas se eu tivesse que chutar, diria que tem muito a ver com o medo. Medo do fracasso. Medo da dor. Medo da rejeição. Seja lá do que a gente tenha medo, uma coisa é sempre verdade: com o tempo, a dor de não ter tomado uma atitude fica pior do que o medo de agir."(Tell me about it!)
eu calo, mas sempre escrevo
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Grey's Anatomy jogando a realidade na nossa cara
terça-feira, 29 de maio de 2012
Sempre Fernanda - AMOR - 4 SÉRIES X 8 -
Não adianta. Mudam-se as cores do inverno, os sorrisos, as páginas das revistas, as dez mais bonitas. Mudam-se as tecnologias, as manchetes, o preço do pão, o jeito como você corta o cabelo. Mudam-se os sonhos, o clima lá fora, o tom do batom, a decoração, o que você espera de si mesma. Tudo muda o tempo todo. Mas uma coisa não muda. Não sai de moda. Não fica velho, nem ultrapassado. Quer saber? Acho amar a coisa mais eterna que existe. Não há nada mais moderno. Mais transgressor. Mais ousado – e mais antigo - que isso. Num tempo onde as pessoas mal têm tempo, amar virou coisa de gente corajosa. Porque é preciso muito peito (e muito jogo de cintura) para seguir o que temos de mais criativo: o coração. É o amor que nos faz ver o mundo de um jeito mais belo. E é o amor (e só ele!) que nos traz o valor exato das coisas simples. E você não precisa necessariamente amar uma pessoa. O amor é democrático. Você pode – e deve – amar a si mesmo e ao mesmo tempo amar alguém (essa, sim, é a melhor combinação!). E também amar a vida. Amar um projeto. Um trabalho. Um sonho. Ou – porque não? – simplesmente amar o amor. Se todo amor vale a pena? Eu acredito que sim. O mundo não está triste só por causa das guerras, do superaquecimento global e do tal “salve-se quem puder” As pessoas se escondem atrás das tecnologias e de um falso liberalismo pra camuflar seus medos. Para enganar seus desejos. Ah, me desculpem, mas no fundo todo mundo quer mais é se apaixonar! Mentira minha? Duvido. Todo mundo quer amar, todo mundo quer encontrar alguém especial, todo mundo quer se livrar do medo que nos impede de andar de mãos dadas. É certo que há quem prefira o morno, os relacionamentos superficiais, as noites vazias. (Relacionamentos trazem tantos problemas e alegrias quanto estar só, isso é uma verdade). Mas tenho a impressão de que todos nós temos um leve romantismo escondido, um desejo real pelo amor, uma necessidade de amar e ser amado sem a qual a vida não teria graça. (E não haveria tantos poetas, tantas canções bonitas e tanta insônia por aí). Escrevi, uma vez, uma letra onde canta a seguinte frase: “Será que amar é mesmo tudo”? Na época eu não saberia responder. Mas, hoje, cheguei a uma breve conclusão: não, amar não é tudo. É quase tudo. Amar é o começo. O primeiro parágrafo. A primeira nota. É o que canta (e encanta). Amar é que nos faz falar. É o que nos faz acordar. É o que nos faz dizer “Bom dia” com o sorriso mais livre do mundo. Se eu estou amando? É, devo admitir. Depois de vários romances sem fim, me apaixonei por mim mesma. E, como presente, ganhei um novo amor que é fruto de todos os grandes amores que tive. Sorte minha? Talvez. Mas amor não é apenas sorte. Não pensem também que amor é a solução pra todos os nossos problemas. Não. Amor não é solução. Amor é prêmio. Recompensa feliz para quem – afinal de contas – conseguiu manter-se fiel a si mesmo. Por isso, escrevo esse texto. Em uma época em que os desejos duram o tempo de uma estação, acho o AMOR o exercício mais radical que podemos fazer.
(O coração agradece!)
Fernanda Mello
domingo, 27 de maio de 2012
Passou. Passou? Vai passar
Eu escrevia porque desejava que, já que você não se apaixonou pelo meu olhar, pelo meu sorriso, por mim, você poderia se apaixonar pelas minhas palavras. Através delas você poderia me ver e, quem sabe se eu escrevesse o suficiente, gostar de mim como eu gosto de você. Mas o tempo passou, o nosso tempo passou. Continuo a escrever, talvez ainda pra você algumas vezes, mas pelo menos não é sempre.
Quando a vida não segue nossos planos
Tem dias que tudo o que planejamos dá errado. O resultado desse desenrolar não planejado pode ser desastroso! Mas, algumas vezes, para não perdermos a fé, as coisas tomam um rumo diferente, melhor do que se tivesse sido planejado!!!
Encontros, sorrisos e gargalhadas espontâneas, surpresas, abraços, coisas que não aconteceriam se planejadas!
O problema é que, às vezes, nossos corações não estão preparados para receber o amor em volta. Não porque não amamos ou nos deixamos amar, mas porque estamos tão acostumados a planejar, idealizar pessoas e situações que, mesmo transbordando alegria, algo parece estar fora do lugar. Não é ingratidão, é apenas a mania de sempre querer as coisas como se deseja no mais íntimo do coração.
O fato é que precisamos nos deixar surpreender pela vida e idealizar menos, menos pessoas, menos situações, menos sentimentos, menos a nós mesmos.
P.S. Às minhas metades fora de mim, aos animais cretinos e aos pivas, muito obrigada por fazer de um dia comum um momento de Luna crescente ;)
P.S. Às minhas metades fora de mim, aos animais cretinos e aos pivas, muito obrigada por fazer de um dia comum um momento de Luna crescente ;)
domingo, 20 de maio de 2012
O amor em caixas - Fernanda Mello
Das duas, uma. Ou você tem namorado(a), amante, parceiro (a); ou está sozinha. A sociedade prega que as pessoas vivam em pares. Isso não é de hoje. Mas eu gostaria de dizer que sinto uma imensa preguiça desse papo. Papo furado de quem leu muito “Romeu e Julieta”. Eu acredito no amor. Não como uma salvação. Mas como um prêmio de quem consegue se achar. E se conhecer. Não acho que a felicidade do outro esteja unica-e-exclusivamente em alguém. Longe disso. O que eu vejo muitas vezes são pessoas desesperadas para encontrar alguém. Mulheres lindas e inteligentes que acreditam que são menos por não serem dois. Fico triste com tudo isso. Muita gente casa sem querer. Namora sem saber os sonhos de quem dorme ao seu lado. As pessoas banalizam o amor e o colocam em pacotes. Com laços de fita e tudo. Muito chique. Da Trousseau.
(O que eu acho é que o mundo precisa de pessoas apaixonadas. Por elas mesmas.)
terça-feira, 15 de maio de 2012
Luna
O tempo passou tão rápido que
ainda me vejo moleca, menina, criança. Já vivi tanta coisa, aprendi muito, mas
parece que meu coração se recusa a deixar a menina de lado. Muitos perguntam
quando vou crescer ou deixar de ser do jeito que eu sou, mas... essa sou eu! A
mania de fazer piada quando o assunto fica mais sério só para evitar um soluço
ou uma lágrima, a risada estrondosa após ouvir uma piada meio sem graça, a
(pouca) velocidade para entender algumas coisas, a mania de querer salvar o
mundo com as mãos! Isso não significa que não cresci, que não me tornei adulta (ou a mulher que alguns acham que não serei!), apenas optei por uma vida com mais leveza! Não nego que já tentei ser
uma mulher séria e tal, mas é muito sem vida, sem alegria sabe. Então, o negócio
é assumir a moleca, cabeça de vento, sonhadora, de coração bobo e ingênuo, e
deixar que pensem que é só isso que eu sou, mesmo eu sendo mais, mais do que
pensam, mais do que vêem, mais do que eu mostro, mais do que eu mesma conheço. Afinal, nem
só de uma fase vive uma Luna não é mesmo?!
;)
domingo, 13 de maio de 2012
Meus eus
Pela primeira vez (ou primeiras vezes) pude me encontrar fora de mim. Encontrei-me no outro, no coração do outro. E não há melhor sentimento do que esse: enxergar-se no outro.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
E o Sol nasce outra vez
E o Sol anuncia um novo dia
E já não é como a um tempo atrás
A vida já não é apenas teoria
O ontem não volta mais
E só o hoje pode fazer diferença
Agora não há mais medo
Se foi o que doía e fazia doença
Hoje há um céu azul e claro
A brisa leve no rosto
Um coração que precisa de reparo
Mas que agora já sabe sentir o gosto
E saborear o dia que ganhou de presente
E tem a certeza que para ver o nascer do Sol
Precisa passar pela escuridão.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Passado
Meu estômago embrulha todo ao saber que acabou. Acabou a esperança. Acabou o que seria. Acabou a fantasia. Acabou aqui. Só não acabam as palavras (graças a Deus!).
domingo, 6 de maio de 2012
Tormentas
Hoje percebi que, mesmo diante da
maior tormenta, há o consolo de saber que é passageiro, por que tudo passa ( até
uva passa! Hehe) – foi mal pela piada sem graça, mas é típico do meu eu fazer
uma gracinha quando o assunto é sério, só pra dar uma aliviada na gravidade –.
É preciso acreditar que algo que
nos magoa ou nos afeta agora é uma lição que temos que aprender. Não digo que é
fácil pensar assim, ainda estou me acostumando com essa forma de ver a vida,
mas se não tentarmos ver por esse lado, como teremos esperança de que algo
melhor virá?
Esperança, é isso que nos falta!
“Às vezes a vida nos prega peças inesperadas. E
o que é melhor: nos mostra um jeito novo de caminhar. Ou um caminho diferente a
seguir.” – Fernanda Mello
À procura do amor
Por muito tempo procurei o amor.
Mas não o encontrei. É que eu estava procurando nos lugares errados.
Aquilo que eu achava ser amor, me feriu. O que de fato é amor, foi ferido por mim.
Se o que você chama de amor, só te machucou, você não conhece nada sobre o amor.
O amor, amor de verdade, se fez carne e habitou entre nós.
O amor se transformou em uma pessoa e demonstrou o quanto me amava, morrendo por mim.
Por muito tempo eu procurei o amor, sem saber que Ele já havia me encontrado.
Se você também está à procura do amor, pare de procurar e deixe ele te encontrar.
Na verdade, ele já te encontrou, só você ainda não percebeu.
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16
Jesus escreveu a palavra 'amor' com Seu sangue naquela cruz.
Pati Geiger
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Why you gotta be so mean?
"you, pickin' on the weaker man"
"you have pointed out my flaws again as if i don't already see them"
"and grumbling on about how i can't sing but all you are is mean"
"i'll be big enough so you can't hit me"
;)
Voz
Tem dias que é melhor a gente fingir que não sente
Às vezes é melhor calar e esconder
Nem todo mundo entende
Mas sabem criticar
Não há mãos oferecendo ajuda
A voz não diz o que é preciso
E só há o silêncio para ser ouvido
E só há o silêncio
Só.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Um conto
E lá vem aquele “sei lá” de novo, aquela dúvida, a inquietação
que aumenta, e aquela dor que se alimenta do não saber o que realmente acontece
aí (dentro de você).
E lá vem a tua voz no meu ouvido, ecoando até a próxima vez
que a gente se encontrar, ou até eu sonhar de novo com você.
E lá vou eu de novo, caindo no mesmo conto, que até hoje
conto pra eu mesma acreditar, pra satisfazer meu coração que, mesmo sabendo que
é apenas fantasia, precisa se alimentar. Vou de novo, já ferida e cicatrizada.
Sabendo que vou reabrir os pontos, sagrar de novo, e reescrever o mesmo conto
com o final que já aconteceu.
E lá vai meu coração de novo, todo bobo, todo roxo, sem
jeito pro amor.
E lá vai a mesma menina, que sonha com um novo final para
esse conto que ainda conto.
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