O meu tipo

Mergulho nos textos de Fernanda Mello e, mais uma vez, me identifico com cada palavra:


QUAL É SEU TIPO?

"Emacipe yourself from mental slavery none but ourselves can free our minds"
(Bob Marley)

   Há quem prefira loiros. Há quem prefira morenos. Há quem prefira novos. Há quem prefira velhos. Há quem prefira surfistas, dermatologistas ou acionistas. Há quem faça questão de contas bancárias, há quem prefira apenas um amor e uma cabana. Há quem prefira músicos. Há quem tenha fixação por homens de terno, por tatuados ou por sarados sem camisa. Existem as que gostam de figurinos perturbados, as que querem sair na capa da "Caras", as que preferem junkies, depressivos ou sociopatas. Há quem goste mesmo dos sensíveis. Dos lindos-de-morrer. Dos viciados em adrenalina. Dos que nos que nos tratam bem. Dos que tenham um bom papo. Dos super cheirosos. Dos que cozinham. E há quem tenha predileção pelos que acabam com a nossa auto-estima. As opções não param (e a gente acha que pode marcar um X e construir um homem perfeito): com ou sem barba. Fumante ou não. Careta, moderno ou mauricinho. Magro, gordo ou sarado. Inteligente ou semi-burrinho. Blusa pra dentro ou pra fora da calça. Camisa de botão ou Havaianas. Rio ou São Paulo. Mar ou cachoeira. Gato ou cachorro. Por cima ou por baixo. (E com muitas variações, por favor!). O que importa é que nada disso importa. Gosto não se discute, essa é a verdade. Cada um, cada um. Desde que o mundo é mundo as pessoas criam seus "tipos" bem lá no fundo da mente. Homens e mulheres, é claro. Mas os "tipos" mudam porque - por dentro - todo mundo muda. O tempo todo. (Graças a Deus!). E quanto mais o universo de possibilidades se expande (porque você experimenta diferentes "tipos" por aí), mais você se concentra em detalhes que realmente fazem a diferença. Outro dia me perguntaram qual era o meu "tipo". Aí descobri: eu não tenho um "tipo". (Não fisicamente falando). Mas, peraí. Para mim, tanto faz que seja loiro ou moreno, alto ou baixo, melhor que goste de chinelos e faça um peixe gostoso, mas o que conta não é isso. Pra mim, homem tem que pensar! Não um pensar que racionalize (embora seja de grande importância homens que nos tirem do nosso grande abismo emocional). Mas um pensar que sinta. Um entender que saiba antes mesmo do pensar. Dífícil? Acho que não. É um saber quase sem querer. Que só de olhar, já se sabe. Que só de escrever, já sente. Ou se não sabe, sabe que não sabe e não liga a mínima pra não entender. Porque mulher não foi feita pra se entender. Mulher foi feita pra se amar. Não acham? Taí uma boa conclusão. Se eu tenho um "tipo", acho que nada mais é do que um cara que goste de mim. Que me admire, me assuma e seja guerreiro. Porque - meus amores - eu não sou brincadeira.

Where i belong

"E não há mais medo, há apenas a certeza de estar onde devia estar."

Insegurança, medo, vergonha, ansiedade

Sentimentos que insistem em me fazer desistir

A música começa e com ela vem a fragilidade

Penso que não vou conseguir

Dizem que é o começo

Que vou aprender com o tempo

Eles têm uma certeza que desconheço

Sobre o que era apenas um passatempo

Arranjos aqui, vozes ali

Sobem tons e descem oitavas

E continuo assim

Perdida nas minhas palavras

Admirando tudo ao meu redor

Querendo ouvir mais

Fazer meu conhecimento maior

Criando o meu espaço de paz

Então é chegada a hora

Peço calma ao meu coração

Que percebe que o momento é agora

De fazer nossa grande oração

Em segredo cruzo os dedos

Mas quando começa a canção

Vão-se os meus medos

Entrego-me em devoção

Vão-se as dores e as incertezas

Não há motivos para sofrer

Não existem mais fraquezas

Já não me pertence o meu viver

Percebo, pela primeira vez,

Que encontrei o meu lugar

Vejo com nitidez

Que estou onde eu devia estar.

Bons corações

   Como é bom saber que existem bons corações de verdade, que estão dispostos a ajudar sem esperar nada em troca. Pessoas que, quando erramos, não nos xingam ou gritam, mas nos chamam de bobos e riem de e conosco.

   Todos os dias vemos e ouvimos histórias sobre violência, maldade, corrupção, o que nos torna carentes de coisas boas, a ponto de não nos sensibilizarmos com o sofrimento do próximo, com a violência sofrida pelo outro; nos tornamos carentes de amor.

E, ao encontrarmos pessoas boas de verdade, questionamos a autenticidade do sentimento e das ações destas – tudo pela carência já citada, e como temos andado carentes, não é mesmo? –. Perceber a verdade dessas pessoas tão bonitas e reais – Sim, elas existem! – nos torna melhores, porque queremos ser como elas. A presença dessas pessoas nos faz bem e nos faz querer fazer o bem.

Ah! Como é bom perceber que ainda há ingenuidade, bondade e pureza no mundo!

;)

Conflitos da madrugada

   Tenho me perdido bastante em meus pensamentos. Desde os mais triviais aos vitais. Tenho buscado respostas às dúvidas que tenho. Converso comigo mesma. Procuro em mim e nos outros a solução para minhas inquietações. Compartilho meus medos e meus sonhos com desconhecidos quando escrevo. Faço e sou pergunta quando o tema é viver. Vou me perdendo em pensamentos continuamente e, ao me perder, indago se não devo parar de pensar e agir. Mas agir sem pensar não seria burrice? E pensar sem agir não seria morte? Equilíbrio. Eis a solução. Eis o problema. Como equilibrar a vida? Como saber, de fato, quando o equilíbrio é alcançado? Continuo pensando. Sigo sem muitas respostas. Vou me perdendo nos meus pensamentos. Mas antes se perder em pensamentos que se perder na vida, não é mesmo? Ou será que ao me perder em meus pensamentos eu me perco - ou eu perco - a vida?

Ver e Confiar

   São tantos os momentos em que duvidamos de nós mesmos. Que pensamos que não somos capazes ou bons o suficiente para algo ou alguém. Que tememos agir e nos arriscar a algo mais e acabamos sem caminhar, sem ir além do que somos e fazemos por medo. "Medo de que?" alguns nos perguntam. E as respostas são muitas e diferentes- medo de errar, falhar, decepcionar, perder, sofrer...-. Mas Pode ser também um medo do "não sei do que", que às vezes é algum dos tipos de medo já citados só que mascarado.
   O mais incrível nos momentos em que não cremos em nós mesmos é que descobrimos o quanto os outros acreditam na gente! E eles têm tanta fé em nós que nos leva a pensar que eles confiam mais em nós do que deveriam mas, se nos permitirmos enxergar, veremos que eles podem ver o que nosso medo nos impede! Talvez tudo o que precisamos é aprender a nos enxergar como os outros o fazem!!!



 Com menos dúvida e muiiito mais fé, Luna.

Long Live!

Foi um bom tempo

Escrevemos uma bela história

Foi erro meu

Não posso negar

Vocês sempre ficarão na minha memória

São parte do que conquistei

Aprendi e errei com vocês

O orgulho que sinto por ter sido parte desse todo é enorme

A vontade de ter seguido também é maior ainda

Mas há coisas que não se pode controlar

Errei, perdi, mas aprendi

E estou tentando seguir

Ainda nos veremos

Ainda há muito que conquistar

A história ainda está sendo escrita...

“Can you take a moment

Promise me this

That you'll stand by me forever

But if God forbid fate should step in

And force us into a goodbye

If you have children someday

When they point to the pictures

Please tell them my name..."

Tá faltando...

“Tá faltando mulher que se dê valor. Que cubra os peitos, e mostre o coração. Que exercite o cérebro, ao invés da bunda. Que saia a noite pra se divertir e não pra caçar. Que se respeite. Que se ame. Tá faltando mulher que mereça que seu garoto vire um homem.” - Tati Bernardi

Começando a entender

   A vida é engraçada. Num minuto pensamos que acabou, que é o fim do mundo, que não há mais como continuar. Então, cada pedra no caminho, cada obstáculo ou atraso que surgiu começa a fazer sentido (sentido não, parte da história), e as lágrimas vão secando, a dor vai diminuindo, a confiança e a fé vão tomando o lugar delas em nós. Esse Deus é um belo diretor do filme da vida que escrevemos, só Ele consegue tocar um coração e alterar o rumo da história usando apenas uma música, um violão, um lugar especial, e pessoas que Ele contratou como anjos! É assim, devagarinho, que entendemos as coisas...