eu calo, mas sempre escrevo

eu calo, mas sempre escrevo

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A hora vai chegar!

Eu estarei onde sempre quis estar. Você vai me ver e perceber o quanto errou ao dizer aquelas palavras infundadas pra mim. Eu não vou me abalar com suas discussões estúpidas sobre o que posso ou não alcançar. Você vai tentar mas não vai conseguir. Não mais.

"And I can see you years from now in a bar,
Talking over a football game,
With that same big loud opinion but,
Nobody's listening,
Washed up and ranting about the same old bitter things,
Drunk and grumbling on about how I can't sing."


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Onde está a gentileza?


            Tenho feito essa pergunta constantemente nos últimos dias. Talvez tenha sido por que o trânsito (os motoristas) tem me mostrado seu lado mais agressivo e mal educado ou por que, finalmente, abri meus olhos para dar mais atenção ao outro.
Buzinas, gritos, xingamentos, correrias inúteis, perigo de graça, têm sido a nova face da minha rotina nas ruas. Em alguns momentos não consigo entender a razão de tanta violência gratuita. Violência sim, pois agressão aos ouvidos e ao bem estar próprio e do próximo também é violência! Se eu me zango no trânsito? Muito! Mas muito mesmo! Carros que “grudam” nos outros, ônibus dominando toda a rua, motoqueiros fazendo ultrapassagens de risco. Mas não é porque alguém fez algo ruim antes que devo me vingar no outro, sem permitir sua passagem, ou gritando palavrões aos seus ouvidos (e de todas as outras pessoas que nada tem a ver com o que pode ter acontecido).
            A falta de gentileza não está só no trânsito, como também nas filas, nos bancos, jovens que não cedem seus assentos aos mais velhos em lugares lotados, etc.
            Eu só sei que quero um mundo diferente, mais gentil e suave. E já que não posso mudar o mundo, vou mudar a mim mesma, fazendo de mim uma fonte de gentileza. Fácil não é, mas é mais difícil continuar do jeito que está do que tentar fazer o melhor.

Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza” – Marisa Monte


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Escudo


 Eu sinto o maior medo e a maior tristeza que já senti em toda a minha vida. Mas agora eu vou lá, mostrar que sou super engraçada. – Tati Bernardi

   Dizem que a dor da gente diminui quando a gente divide com o outro. Acredito que não é bem assim. Acho que a tristeza reduz quando a gente ajuda o outro a mandar a tristeza dele embora. É assim que tenho vivido. Esse foi o jeito que encontrei para afastar a minha dor, mesmo quando ela é maior do que eu. Todo mundo tem um escudo protetor, uma forma de esconder o medo que sente, a escuridão que se acomoda no peito. Esse é o meu. No meio das lágrimas está a piada. Na conversa inevitável a gargalhada sem motivo.
   Todos têm uma defesa, um escudo. Qual é o seu?


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Contendo... me contendo

A gente pensa que as coisas vão mudar, mas tudo se resume à mesmice. Não se pode fazer o que quer, só o que ordenam. Não se sente o que quer, mas se demonstra o que é permitido. Em um mundo onde pedras ocupam o lugar do coração e a ordem está acima dos sentimentos, uma rebelião acontece dentro de mim. Então devo me contentar com meu silêncio e seguir as ondas que me levam aonde eu não preciso estar.